Ambientes Virtuais

O termo “ambientes virtuais de aprendizagem” é um conceito que vem sendo muito utilizado nas últimas décadas para se referir aos ambientes criados pela expansão da internet, quando utilizados para os processos de ensino e aprendizagem. Um ambiente virtual é entendido como um “espaço vivo” [1], interativo de potencialidades e significados de aprendizagem, social, técnico e pedagógico, estabelecendo entre os sujeitos a construção do conhecimento como parte do seu dia a dia e a interação em rede com as pessoas do outro lado do mundo. Ao falar-se de ambiente online, é necessário definir o que se chama de virtual. Para tanto, recorremos a Levy (1999, p. 47) que nos ensina que:

A palavra "virtual" pode ser entendida em ao menos três sentidos: o primeiro, técnico, ligado à informática, um segundo corrente e um terceiro filosófico.  (...) no uso corrente, a palavra “virtual” é muitas vezes empregada para significar a irrealidade - enquanto a "realidade" pressupõe uma efetivação material, uma presença tangível. Em geral, acredita-se que uma coisa deva ser real ou “virtual”, que ela não pode, portanto, possuir as duas qualidades ao mesmo tempo. Contudo, a rigor, em filosofia o “virtual” não se opõe ao real, mas sim ao atual: virtualidade e atualidade são apenas dois modos diferentes da realidade. Se a produção da árvore está na essência do grão, então a virtualidade da árvore é bastante real (sem que seja, ainda, atual).

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[1] O termo “espaço vivo” é mencionado pela autora dada a existência de ferramentas que interagem neste espaço.

No entanto, a inserção dos professores em uma nova cultura de aprendizagem, na busca, bem como na aquisição de competências e habilidades para operar com estes novos recursos didáticos pedagógicos como ferramentas de midiatização precisa ser implementada. Necessitam ser desenvolvidas mudanças capazes de auxiliar este professor na transformação de informações em conhecimento, a fim de aperfeiçoar o processo de desenvolvimento de novas competências que eduquem o individuo, capacitando-o a lidar com novas formas de aprender e pensar o mundo e sua transitoriedade natural.